domingo, 27 de novembro de 2011

Encerramento da I Mostra de Cinema Comentado ECI


1º de dezembro - 20hs
Auditório Azul da Escola de Ciência da Informação - UFMG

Fábio Carvalho (saiba mais):
GUARÁ LADRÃO DE ESTRELAS
26 MIN., PB/COR, BH/RJ, 2006
A quarta dimensão do cinema trazida por Guará em uma sessão/ritual onde ele é o ator principal contracenando com cerca de 30 figurantes.

DIAMANTE DEVANEIO AO ÉTER
FICÇÃO, 23 MIN., COR, DIAMANTINA/BH, 2010/2011

Os quatro elementos – água, terra, fogo e ar – emergem da natureza nos arredores da secular cidade de Diamantina.

A partir de uma proposta inovadora do professor José Américo Ribeiro, coordenador do audiovisual do Festival de Inverno da UFMG, que naquele ano de 2010 tinha como tema o cinema, assumi a missão de ministrar uma oficina de direção cinematográfica e realizar um filme durante os onze dias de festival. Não um registro dos trabalhos do festival, como costuma-se fazer todos os anos, mas sim um filme de ficção, que envolvesse todas as outras oficinas nesse propósito. Sendo o cinema uma arte totalizante, que na sua complexidade faz uso de todas as matérias criativas e técnicas, chegamos aqui para exibir o nosso intento concretizado. Todo filme é uma saga. Com este não poderia ser diferente, com o agravante de que nosso tempo para fazer o roteiro, produzir, decupar, locar, confeccionar os figurinos, trabalhar os atores, filmar, musicar e montar, sem contar as subdivisões que cada uma destas etapas exigem era de apenas alguns poucos dias. Surpreendentemente a mágica se deu e conseguimos. Uma inesperada harmonia entre tantas pessoas desconhecidas aconteceu em meio às intempéries naturais de qualquer produção cinematográfica. Milagres acontecem me disse um grande diretor brasileiro. Nós do mundo do cinema nunca podemos duvidar disto, pois todo filme na tela é um milagre. Muito longe do resultado, chegamos a exibir um esqueleto rascunhado no final das oficinas em 2010. Agora, vamos exibi-lo tratado e afinado como bem merecem os milagres. Para ser visto e ouvido. Desconfio que este filme me ensinou alguma coisa.
Fábio Carvalho, Julho de 2011.

Conversa com o diretor Fábio Carvalho ao fim da exibição.

Teremos, ainda, microfone aberto para Professora Maria Aparecida Moura, professora do Departamento de Organização e Tratamento da Informação da Escola de Ciência da Informação da UMFG.




terça-feira, 22 de novembro de 2011

INCARCÂNU A TIORTINA


Quinta-feira - 24.11 - 20hs - Auditório Azul da Escola de Ciência da Informação


Terceiro dia da I Mostra de Cinema Comentado ECI
Transmissão on-line pelo link:
http://cati.eci.ufmg.br/index.php/eci-ao-vivo



“Incarcânu A Tiortina”. 



Documentário, 2008. 
Direção de Tau Tourinho & Gabriel Lopes Pontes. 

A música deste filme é CHORO. 
A dança deste filme é SAMBA. 
O tema deste filme é CACHAÇA. 
Você consegue imaginar um filme mais brasileiro? 

De maneira fragmentada e não-linear e sem a emissão de qualquer juízo de valor, “Incarcânu A Tiortina” flagra o cotidiano de Túli e Lubisôni, dois folclóricos cidadãos de Conceição do Almeida que fizeram do alcoolismo, mais do que um vício, um modus vivendi. Ao longo do filme, os dois vagueiam não só por sua terra natal como pelas vizinhas São Felipe, Muniz Ferreira e Santo Antônio de Jesus, na busca da realização do seu excêntrico sonho de ter um alambique dentro de casa. Destaque para a trilha sonora do premiado compositor Almir Côrtes e o samba ancestral do grupo Samba da Capela.

NOVOCINEMANOVO


NOVOMANIFESTO DO NOVOCINEMANOVO

Por Tau Tourinho, Lucas Virgolino & Gabriel Lopes Pontes

PONTO UM – POR UM CINEMA VERDADEIRAMENTE NOSSO

O NOVOCINEMANOVO pretende ser, na sua temática e no tratamento à ela dispensada, um cinema essencialmente brasileiro, baiano e do Recôncavo, sem que isto implique necessariamente em sectarismo ou xenofobia.

O NOVOCINEMANOVO valoriza e pretende divulgar a dança, a música, a plasticidade, o folclore, os costumes, o linguajar e a cultura do povo do Brasil, da Bahia e do Recôncavo

PONTO DOIS – OS TRÊS PILARES DA PROPOSTA ESTÉTICA

PRIMEIRO PILAR

O ROTEIRO (QUASE) INEXISTENTE E O ARGUMENTO INSTÂNTANEO

Levando em consideração a afirmação do poeta espanhol Antonio Machado de que “(...) no hay camino / se háce camino al andar (...), O NOVOCINEMANOVO não emprega nem roteiros nem argumentos propriamente ditos, previamente escritos, tendo como eixo narrativo apenas uma idéia-base, necessariamente muito resumida e vaga, a partir da qual elenco e direção improvisam com liberdade quase absoluta, daí surgindo instantaneamente o argumento. Por isto, o NOVOCINEMANOVO afirma empregar o roteiro(quase) inexistente e o argumento instantâneo.

SEGUNDO PILAR

O ATOR REAL

O NOVOCINEMANOVO recusa-se radicalmente a empregar pessoas com formação de ator, por mínima que essa seja. O NOVOCINEMANOVO emprega exclusivamente o doravante designado ator real. Ou seja, o NOVOCINEMANOVO convoca indivíduos anônimos, do povo, a viverem na tela situações inerentes às suas próprias vidas. Este ator real que o NOVOCINEMANOVO preconiza vive seu próprio papel, é intérprete de si mesmo.

TERCEIRO PILAR

A LINGUAGEM HÍBRIDA DOCUMENTAL-FICCIONAL

O NOVOCINEMANOVO não realiza documentários, na medida em que as situações vivenciadas pelos personagens são induzidas pela direção. O NOVOCINEMANOVO realiza documentários, na medida em que os personagens vivenciam situações referentes à sua própria realidade.

O NOVOCINEMANOVO não realiza filmes ficcionais, na medida em que expõe a realidade específica de pessoas de carne e osso, que não empregam técnicas de interpretação para encarnar personagens fictícios. O NOVOCINEMANOVO realiza filmes ficcionais, na medida em que não se limita a registrar literalmente situações reais vividas por pessoas reais, mas induz essas pessoas a vivenciar certas situações inerentes à sua realidade cotidiana, que, de outra forma, não vivenciariam.

Portanto, se o NOVOCINEMANOVO, ao mostrar contextos reais, não deixa de estar realizando documentários, tampouco deixa de realizar filmes ficcionais ao amoldar esses contextos às conveniências de um discurso cinedramático, neles interferindo através da criação proposital de cenas irreais.

PONTO TRÊS – A VALORIZAÇÃO DO HUMANO EM DETRIMENTO DO TECNOLÓGICO

O NOVOCINEMANOVO pretende reduzir ao mínimo essencial o equipamento necessário para captação de imagens e sons, despriorizando a técnica em função da inventividade.

Em suma, a proposta estético-cinematográfica do NOVOCINEMANOVO transcende e leva às últimas conseqüências a proposta original do CINEMA NOVO de Glauber Rocha, ao enfatizar ainda mais a espontaneidade e o improviso, através do emprego do roteiro (quase) inexistente e do argumento instantâneo, e da substituição do ator propriamente dito, amador ou profissional, pelo ator real.

Alea Jacta Est

Tau Tourinho
Lucas Virgolino
Gabriel Lopes Pontes

Mais informações em:

Informações sobre a mostra:

Transmissão on-line pelo link:

http://cati.eci.ufmg.br/index.php/eci-ao-vivo

Os comentários dos diretores e o debate com o público será feito através de vídeo conferência Minas-Bahia.

O DA, em parceria com a ECI, aposta na utilização da tecnologia como forma de melhorar o acesso à informação e ao conhecimento. Aposte você também!

NOVOMANIFESTO DO NOVOCINEMANOVO

NOVOMANIFESTO DO NOVOCINEMANOVO
Por Tau Tourinho, Lucas Virgolino & Gabriel Lopes Pontes

PONTO UM – POR UM CINEMA VERDADEIRAMENTE NOSSO

O NOVOCINEMANOVO pretende ser, na sua temática e no tratamento à ela dispensada, um cinema essencialmente brasileiro, baiano e do Recôncavo, sem que isto implique necessariamente em sectarismo ou xenofobia.

O NOVOCINEMANOVO valoriza e pretende divulgar a dança, a música, a plasticidade, o folclore, os costumes, o linguajar e a cultura do povo do Brasil, da Bahia e do Recôncavo

PONTO DOIS – OS TRÊS PILARES DA PROPOSTA ESTÉTICA

PRIMEIRO PILAR

O ROTEIRO (QUASE) INEXISTENTE E O ARGUMENTO INSTÂNTANEO

Levando em consideração a afirmação do poeta espanhol Antonio Machado de que “(...) no hay camino / se háce camino al andar (...), O NOVOCINEMANOVO não emprega nem roteiros nem argumentos propriamente ditos, previamente escritos, tendo como eixo narrativo apenas uma idéia-base, necessariamente muito resumida e vaga, a partir da qual elenco e direção improvisam com liberdade quase absoluta, daí surgindo instantaneamente o argumento. Por isto, o NOVOCINEMANOVO afirma empregar o roteiro(quase) inexistente e o argumento instantâneo.

SEGUNDO PILAR

O ATOR REAL

O NOVOCINEMANOVO recusa-se radicalmente a empregar pessoas com formação de ator, por mínima que essa seja. O NOVOCINEMANOVO emprega exclusivamente o doravante designado ator real. Ou seja, o NOVOCINEMANOVO convoca indivíduos anônimos, do povo, a viverem na tela situações inerentes às suas próprias vidas. Este ator real que o NOVOCINEMANOVO preconiza vive seu próprio papel, é intérprete de si mesmo.

TERCEIRO PILAR

A LINGUAGEM HÍBRIDA DOCUMENTAL-FICCIONAL

O NOVOCINEMANOVO não realiza documentários, na medida em que as situações vivenciadas pelos personagens são induzidas pela direção. O NOVOCINEMANOVO realiza documentários, na medida em que os personagens vivenciam situações referentes à sua própria realidade.

O NOVOCINEMANOVO não realiza filmes ficcionais, na medida em que expõe a realidade específica de pessoas de carne e osso, que não empregam técnicas de interpretação para encarnar personagens fictícios. O NOVOCINEMANOVO realiza filmes ficcionais, na medida em que não se limita a registrar literalmente situações reais vividas por pessoas reais, mas induz essas pessoas a vivenciar certas situações inerentes à sua realidade cotidiana, que, de outra forma, não vivenciariam.

Portanto, se o NOVOCINEMANOVO, ao mostrar contextos reais, não deixa de estar realizando documentários, tampouco deixa de realizar filmes ficcionais ao amoldar esses contextos às conveniências de um discurso cinedramático, neles interferindo através da criação proposital de cenas irreais.

PONTO TRÊS – A VALORIZAÇÃO DO HUMANO EM DETRIMENTO DO TECNOLÓGICO

O NOVOCINEMANOVO pretende reduzir ao mínimo essencial o equipamento necessário para captação de imagens e sons, despriorizando a técnica em função da inventividade.

Em suma, a proposta estético-cinematográfica do NOVOCINEMANOVO transcende e leva às últimas conseqüências a proposta original do CINEMA NOVO de Glauber Rocha, ao enfatizar ainda mais a espontaneidade e o improviso, através do emprego do roteiro (quase) inexistente e do argumento instantâneo, e da substituição do ator propriamente dito, amador ou profissional, pelo ator real.

Alea Jacta Est 
Tau Tourinho
Lucas Virgolino
Gabriel Lopes Pontes

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Transmissão ao vivo

No dia 18/11,às 20:00 h. no auditório azul da ECI, teremos a presença de Maurício PC, cineasta, arte-educador e músico apresentando o curta “A fuga do Fantoche”. O vídeo retrata situações e pensamentos comuns, induzíveis as reflexões sobre as energias que regem o controle mundial, poderosos sistemas proliferam os medos em nosso código genético, criando realidades manipuladas e armadilhas de comportamento e do consumo desenfreado, uma ação diante da inesperada e equivocada trajetória em busca da felicidade a qualquer preço.
Contaremos também nesta noite com a presença de C.Henrique F. Costa, aluno do curso de biblioteconomia da UFMG, que apresentará um curta relatando a tentativa frustrada de volta ao mundo de bicicleta.
Carlos Henrique é Cartunista Amador, Caricaturista Amador, Escritor Amador, Cineasta Amador, fotógrafo Amador, Quase um massoquista de tanto amar dor, Humano amador, aventureiro profissional.Autor de livros impublicáveis. participante ativo de salões de Humor Gráfico de BH à Siria.

O segundo dia da I Mostra de Cinema Comentado da ECI acontece hoje, 18/11 e será transmitida ao vivo pelo link abaixo:

http://cati.eci.ufmg.br/index.php/eci-ao-vivo

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Ismar de Gustavo Beck


A I Mostra de Cinema Comentado da ECI traz na próxima quarta-feira, dia 9 de novembro às 20hs, filmes que trabalham o conceito de cinema baseado em acervos de imagens e ressignificação de imagens. Entre os filmes do dia, "Ismar", curta metragem de Gustavo Beck apresenta a história do garoto Ismar durante a participação em um programa de perguntas e respostas da TV.


Ficha Técnica 
Produção Gustavo BeckHelga NemeczykMarília Nogueira,Michel Stolnicki
Alexandre MancenBabi Barreto 
Co-produçãoYES Filmes Fotografia Rodrigo AlayeteHaroldo BorgesYES Filmes 
Roteiro Pedro NascimentoGustavo Beck Direção de Arte Priscila TorresFernanda Teixeira 
Som Eduardo P. Silva Câmera Rodrigo AlayeteHaroldo Borges 
Montagem Gustavo Beck, Bruno Garotti Prêmios Melhor Curta Digital pela ABD no Cine PE 2008


Prêmios
Menção Honrosa de Melhor Curta Brasileiro pela Ascine-RJ no Curta Cinema - Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro 2008
Menção Honrosa de Melhor Documentário no Mostra de Cinema de Londrina 2008
Melhor Diretor no Mostra de Vídeo Independente do Rio Grande do Sul 2008
Melhor Documentário no Mostra de Vídeo Independente do Rio Grande do Sul 2008
Melhor Personagem no Mostra de Vídeo Independente do Rio Grande do Sul 2008
Melhor Filme da Competitiva Brasileira pela ABD no Janela Internacional do Cinema 2008
Melhor Imagem da Competitiva Brasileira no Janela Internacional do Cinema 2008
Melhor Filme - Júri Popular no ReCine - Mostra de Cinema de Arquivo 2008

sábado, 22 de outubro de 2011

RECINE 2011




O Festival Internacional de Cinema de Arquivo - REcine de 2011, que acontece entre os dias 7 e 11 de novembro, é duplamente comemorativo: completa uma década de existência e participa da celebração do MOMENTO ITÁLIA-BRASIL.
O REcine nasceu em 2002, como uma mostra intitulada Tesouros do Cinema Brasileiro, quando foram exibidos os filmes mais antigos da história do cinema nacional. A partir de então, transformou-se em um festival que se dedica a temas diversos, sempre reavivando a memória da cultura nacional e internacional.
Para festejar os dez anos de existência, serão promovidos eventos que resgatam os principais momentos da história do festival, que trouxe ao Rio de Janeiro títulos inéditos e raros. Nessa oportunidade, será possível recordar as personalidades que ministraram palestras inesquecíveis; as homenagens a figuras importantes nas mais diferentes áreas da cultura brasileira; os curtas-metragens produzidos pelas Oficinas de Vídeo oferecidas aos jovens realizadores, sob a orientação de grandes cineastas e professores; e as Revistas REcine, consagradas fontes de pesquisa sobre cinema, sempre buscando diferentes abordagens dos temas do festival.

Leia mais em: http://www.recine.com.br/2011/10anos.php

1ª Mostra de Cinema Comentado da ECI - cartaz